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Abrange o câncer que se localiza no intestino grosso e reto. No intestino grosso, pode se situar no cólon direito, cólon transverso e cólon sigmoide.
As mulheres têm menos chance de desenvolver o câncer colorretal quando comparadas com os homens, apresentando um percentual de 4,1%, contra 4,4% dos homens. É o segundo tipo de tumor mais frequente tanto em homens quanto em mulheres.
Os fatores de risco que mais influenciam no surgimento desta doença são: obesidade, sedentarismo, dieta rica em carne vermelha e processada, tabagismo, alcoolismo, idade acima de 50 anos, histórico pessoal de pólipos, câncer colorretal e doença inflamatória intestinal, histórico familiar de câncer colorretal, etnia, diabetes tipo 2.
O exame complementar mais indicado para o diagnóstico do câncer colorretal é a colonoscopia. A periodicidade vai depender de diversas variáveis. A idade recomendada para realizar este exame pela primeira vez é 45 anos, porém, poderá ser antecipado, caso haja uma indicação formal, identificada pelo coloproctologista.
Após o diagnóstico de câncer colorretal, será realizado o estadiamento mediante a solicitação de vários exames complementares, como exames laboratoriais e de imagem, que têm por objetivo analisar uma série de variáveis, tais como grau de acometimento da parede intestinal, tamanho, localização e a presença de metástases.
O tratamento do câncer colorretal irá depender do estadiamento e do tipo histológico (que será definido mediante a realização de biópsias durante a colonoscopia). Poderá incluir a cirurgia, quimioterapia e radioterapia, decididas através de uma equipe multidisciplinar, que abrange o coloproctologista e o oncologista.
São causadas pelo HPV (Papiloma Vírus Humano) e produzem lesões tipo “crista de galo”, tanto na região externa do ânus, quanto no canal anal. É uma doença sexualmente transmissível podendo também acometer as genitálias e períneo, através do contato íntimo e direto, não sendo necessário haver penetração para o surgimento de lesões no ânus. O HPV apresenta numerosos subtipos e alguns deles têm maior relação com o surgimento do câncer de canal anal, como o 16, 18, 52, 31 e 58.
O tratamento pode ser feito por medicamentos aplicados pelo paciente em casa ou pelo médico no consultório. Em alguns casos, pode ser necessário o tratamento cirúrgico das lesões condilomatosas.
São veias dilatadas localizadas no ânus. São classificadas em internas, localizada no canal anal, externas, presente na região externa do ânus, cobertas por pele, e as mistas, que abrangem as duas modalidades anteriores.
Há relação entre constipação, uso crônico de laxativos, gravidez, rotinas profissionais e esportivas, longos períodos no vaso sanitário, além de fatores genéticos com o surgimento das hemorroidas.
Os sintomas mais comuns são: sangramento, desconforto anal e prolapso anal, podendo também ocorrer coceira.
Os tratamentos incluem orientações dietéticas e de higiene, ligadura elástica e cirurgia.
É um pequeno corte localizado ao final do canal anal. Os principais sintomas são: dor e sangramento, podendo ocorrer coceira.
É classificada como aguda e crônica. Pode ser proveniente de trauma no canal anal, hipertonia anal e algumas doenças sistêmicas, como doenças sexualmente transmissíveis, doença inflamatória intestinal e câncer de canal anal.
O tratamento da fissura anal pode ser clínico, que inclui banhos de assento, dieta laxativa, pomadas e cirurgia.
É uma cavidade onde se acumula secreção purulenta (pus) localizada no canal anal e adjacências. Em geral, é causado pela infecção de pequenas glândulas existentes no início do canal anal. Alguns abscessos podem também ser originados de uma pequena fissura infectada, que consiste em uma ferida linear no canal anal.
Os principais sintomas do abscesso anal são os relacionados com infecção, tais como: dor (contínua e/ou latejante) e inchaço na região, que se apresenta quente e avermelhada, associado à febre, a calafrios e à prostração.
O tratamento pode ser clínico e/ou cirúrgico. O tratamento clínico consiste na prescrição de antibióticos, anti-inflamatórios e analgésicos, além de banhos de assento com água morna. O tratamento cirúrgico é realizado através da incisão da área acometida, a fim de que haja a drenagem da secreção purulenta, associado ao uso de antibióticos. A indicação da modalidade de tratamento vai depender da avaliação do coloproctologista.
É a comunicação entre a região interna do canal anal ou reto até a pele da região externa do períneo ou nádegas. Ela não é uma complicação do tratamento do abscesso e sim uma evolução natural desta condição. Não é sempre que um abscesso desta região resultará numa fístula e, por isso, não se pode prever quando irá ocorrer, geralmente em metade dos casos de abscesso anal. Outra causa comum de fístula anal é Doença Inflamatória Intestinal.
O tratamento é cirúrgico e a técnica vai depender da classificação da fístula, que pode ser simples ou complexa.
A constipação intestinal é também conhecida por “prisão de ventre” ou “intestino preso”. Constitui um problema frequente na população geral em todo o mundo, acometendo ambos os sexos e todas as faixas etárias, sendo mais frequente nas mulheres. É caracterizada pela dificuldade de eliminar as fezes, levando ao desconforto abdominal.
As principais formas de apresentação são:
a) queixas de eliminação de fezes endurecidas;
b) frequência de defecação menor do que três vezes por semana; e/ou
c) sensação de esvaziamento incompleto do reto.
Uma das principais causas é a propulsão difícil do bolo fecal desde o intestino grosso até o reto e canal anal. Neste caso, denomina-se constipação primária ou essencial, sendo responsável por 85% ou mais dos casos e provocada pela ingestão alimentar pobre em fibras vegetais e líquidos. Ela pode ser um dos sintomas que acompanha diversas doenças, sendo imprescindível a avaliação de um coloproctologista ou gastroenterologista.
O tratamento da constipação intestinal pode ser iniciado através do aumento da ingestão oral de fibra vegetal, principalmente por orientação dietética nutricional adequada, ou com adição complementar de fibra (20-30g por dia) sob a forma de farelos, mucilagens ou sementes e aumento da ingestão de água e líquidos (3 a 4 litros por dia). O uso de laxativos e outras medicações na constipação devem ser considerados como terapêutica complementar, sendo associados a medidas dietéticas e comportamentais. Há algumas condições que não respondem a este tratamento, necessitando de uma investigação com exames complementares, tais como: colonoscopia, manometria anal, tempo de trânsito colônico e vídeodefecografia. Estes exames podem diagnosticar patologias referentes à mobilidade dos cólons, do assoalho pélvico e a Síndrome do Intestino Irritável.